A Deus toda Glória

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Jesus, meu maior amor

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Oi, meu nome é Najana, tenho 36 anos, sou mãe de quatro filhos. Sou formada em Psicologia, membro da Terceira Igreja Batista de Presidente Prudente - SP e seminarista. Sou mulher, mãe e amiga. Daqui há um tempo serei oficialmente missionária, se Deus quiser, e aí? ahh e aí...aí que vou rodar esse mundo levando a semente do Evangelho. Minha maior alegria é falar de Jesus e ajudar as pessoas. Amo gente, amo estar perto de gente, amo ser tocada, amo pessoas de todas as classes, gêneros, sem distinção. Sou de Cristo, vivo na contramão do sistema. Gosto muito de ler também, estudar, enfim, me considero uma cristà que pensa e atua no mundo em que vive. Espero que gostem do Blog e fiquem a vontade. Postem seus comentários pra que eu possa conhecer melhor vocês, por favor. Sejam muito bem vindos e contem comigo sempre. Deus abençoe cada vida que passar por aqui. Espero que possa fazer muitas amizades também. Um beijo grande em cada coração!

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Estudo Bíblico

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Se você quer conhecer Jesus na sua casa, entre em contato comigo. Eu, juntamente com um grupo de pessoas da minha igreja, iremos até você para estudarmos a Bíblia juntos, orarmos e te ajudar, caso esteja passando por problemas. Isso não te custará nada. Sempre será um prazer levar a mensagem de Cristo!
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Amados, eu não poderia deixar de compartilhar com vocês sobre missões.

Jesus, após subir ao céu, deixou Sua Igreja, incumbida, de dar continuidade ao Seu ministério.

A palavra Igreja vem do grego e significa "chamados para fora". Portanto, se você acha que, a igreja é seu ponto de chegada, gostaria de informar que é seu ponto de partida e que Jesus nos orienta a irmos por todo o mundo e pregarmos o evangelho a toda criatura.

Deixo aqui dois sites sérios e interessantes para que vc saiba mais sobre missões.

Orem a Deus e optem por orar e/ou contribuir e/ou ir à campo.

Que Deus abençoe vocês grandemente!!

http://www.jmm.org.br/

http://www.jmn.org.br/

Clique e Confira!

Meu Emagrecimento

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Beijos, fiquem com Deus




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29 de outubro de 2011
Oiiiii
Amadas e queridas amigas, abaixo, na passarela..rs, segue o vestidinho que eu fiz pra minha filha Carol, com a grande ajuda da minha professora claro né...rs.
Minha querida irmã Isaura, obrigada pela super paciência.




Frente



Trás



SUPER BEIJO PRA TODAS, FIQUEM COM DEUS!!!!

28 de outubro de 2011

Oi, bom dia amadas.

Eu já queria começar mandando um beijo especial pra Tati que tem lido o blog e deixado comentários que me deixam muito feliz. Obrigada viu? Posso te chamar de amiga?
A Deus seja dada toda honra e toda glória por sua edificação em Cristo. Nada somos, além de instrumentos do qual Ele dispõe da maneira como quer.
Esses dias eu tenho me cobrado estudar mais História Eclesiástica que, é a disciplina que eu curso no seminário e, então, não tá dando tempo de escrever sobre as minhas meditações..rs
Mas, Deus, em Sua infinita bondade e misericórdia, com certeza falará com vcs de outras formas. Tá bom Tati? Agora eu fico preocupada com vc..rs
Mas tenho orado por sua vida viu?
Que Deus abençoe muito vc e todos os que entram aqui pra lerem meus posts e verem minhas artes.rs
Hoje eu queria falar sobre Willian Carey. Ele foi o pai das missões modernas. Eu estou estudando um livro que é uma benção e se chama Cristianismo através dos Séculos (baixei na net). Nele, eu li que estudar a história da igreja serve tb para edificar a nossa fé. Amo História da Igreja e,  concordo totalmente com esta fala. Quando vemos os exemplos dos mártires da Igreja Primitiva e a fé genuína de cristãos como, William Carey, eu pelo menos, questiono, o quanto eu tenho de cristã.
Abaixo segue o texto, tirado do site http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/index.php?option=com_content&view=article&id=90:william-carey-a-vida-e-a-obra-do-pai-das-missoes-modernas-pr-marcos-granconato&catid=19:monografias-txt&Itemid=111

Vale muuuito a pena ler. E eu que reclamo quando faço alguma coisa que acho que é da vontade de Deus e não dá certo. Vendo a vida deste irmão em Cristo, vejo o quanto ainda preciso de Cristo, cada dia mais e mais.
MENOS DE MIM = MAIS DE CRISTO!!!!

William Carey: A vida e a obra do Pai das missões modernas - Pr. Marcos Granconato
INTRODUÇÃO
 
Esta monografia ( este texto não está completo aqui, mas, mesmo assim, é uma benção), conforme se depreende de seu título, tem como objetivo apresentar uma breve exposição da vida de William Carey, dando-se especial atenção, obviamente, à sua obra como missionário na Índia.
Trata-se de um trabalho cujo tema é de extrema relevância para a igreja dos dias atuais, a qual, ao que se vê, deixou em segundo plano a tarefa missionária, especialmente em seu aspecto transcultural, voltando suas lentes mais para as necessidades internas da comunidade local, tais como crescimento, estrutura, patrimônio e estratégias de impacto na sociedade.
Deseja-se, portanto, que a análise da vida e do ministério de homens como William Carey, com sua paixão, perseverança, desprendimento e fundamentos teológicos sobre os quais construíram suas convicções, promova ao menos uma séria reflexão sobre a necessidade de fazer com que a igreja moderna volte novamente o seu olhar para os antigos horizontes missionários que há séculos se apresentam diante dela.
A monografia foi dividida em quatro partes. As duas primeiras tratam da vida de William Carey antes de ele se tornar missionário. As outras duas descrevem seu trabalho na Índia, sendo que a última divisão dá destaque especial aos obstáculos que enfrentou e o modo como lidou com eles ou com eles conviveu até que o Senhor trouxesse a solução esperada. Espera-se que esse último capítulo em especial seja proveitoso, dado o exemplo de vida que fornece, para encorajar todos os obreiros de Cristo que ao longo do ministério se vêm diante de inúmeras lutas, sendo até tentados a desistir.
O método usado na confecção desta monografia foi a pesquisa de fontes secundárias e primárias. Por ser um trabalho sintético, seu conteúdo é bastante seletivo, uma vez que se volta para dados de maior relevância na vida e obra do personagem em análise, não se detendo em detalhes de importância secundária.
1. A INFÂNCIA E A JUVENTUDE DE CAREY
William Carey nasceu em uma família pobre, em 1761, perto de Northampton, na Inglaterra. Seu pai era um tecelão que trabalhava em casa em uma máquina de tear. Durante a infância, Carey teve uma vida normal, marcada por simplicidade. Eventualmente, tinha problemas alérgicos que o impediram de realizar seu desejo de trabalhar como jardineiro.
Quando bem jovem, aos dezesseis anos, não podendo mexer com flores, iniciou como aprendiz de sapateiro. Carey ficou nessa profissão até os 28 anos de idade. Converteu-se aos dezoito anos e ingressou na Igreja Batista, um dos menores grupos dissidentes de seus dias. Na sua Investigação, referiu-se à denominação de que fazia parte como batista particular. Após sua conversão, desenvolveu o hábito de estudar a Bíblia nas horas livres.
Em 1781, com dezenove anos, William Carey se casou com Dorothy, cunhada de seu patrão. Dorothy era cinco anos mais velha do que Carey, não sabia ler e logo revelou um temperamento difícil. No casamento reinava pouca harmonia e, para dificultar ainda mais a vida familiar, os problemas econômicos eram comuns, tornando-se mais intensos com o crescimento da família e a responsabilidade de Carey no cuidado de sua cunhada e de quatro sobrinhos, após a morte do seu patrão.
2. WILLIAM CAREY: PASTOR E SAPATEIRO
Durante certo tempo, William Carey acumulou as funções de pastor, professor de tempo parcial e sapateiro na sua pequena aldeia. Na verdade, desde a juventude ele atuara como pregador leigo, mas só em 1785 recebeu o convite para ser pastor em uma pequena igreja batista. Mais tarde, foi chamado para pastorear uma igreja maior em Leicester, mas mesmo assim ainda precisava trabalhar em outras atividades para sustentar a família.
Como pastor, Carey revelava uma preocupação muito grande com o estudo. Quem chegasse em sua humilde casa, caracterizada pelas lindas flores que ele mesmo cultivava, sempre o encontraria com um livro. Foi durante seus anos de pastorado, marcados especialmente pela leitura, que Carey passou a desenvolver sua visão missionária, concluindo, para surpresa da igreja e dos ministros cristãos de seus dias, que a evangelização do mundo era a principal responsabilidade da noiva de Cristo.
3. O NOTÁVEL MISSIONÁRIO
Uma das dificuldades que William Carey teve de enfrentar para incutir a necessidade do envio de missionários às nações pagãs foi o hipercalvinismo reinante em seus dias, segundo o qual a conversão dos pagãos ocorreria, caso o Senhor quisesse, sem o auxílio de quem quer que fosse.
Foi para quebrar essa mentalidade que o pai das missões modernas escreveu um tratado intitulado Uma investigação sobre o dever dos cristãos de empregarem meios para a conversão dos pagãos" (1792). Tratava-se de uma exposição e análise do mundo de seus dias que refletia a necessidade urgente da pregação do Evangelho às nações de todos os continentes. Nesse tratado, Carey também expõe argumentos lógicos e teológicos apresentando-os como fundamentos para o envio de missionários aos pagãos, frisando especialmente que o Reino de Cristo tem de ser proclamado a toda a terra.
Num sermão sobre Isaías 54.2-3, dirigido a um grupo de pastores batistas em Nottingham, no dia 31 de maio de 1792, Carey reforçou os apelos constantes da sua Investigação e pronunciou a frase que se tornou célebre como a filosofia de trabalho do grande missionário: "Realizar grandes coisas para Deus; esperar grandes coisas de Deus".
A força dos argumentos de Carey e o vigor do seu entusiasmo resultaram na formação da Sociedade Missionária Batista, organizada em setembro de 1792. Menos de um ano depois, em junho de 1793, ele e sua família partiram para a Índia como membro da referida sociedade. Carey chegou em Hooghly no dia 11 de novembro de 1793, marcando o início da grande era das missões além mar, promovidas pela Inglaterra e Estados Unidos.
Em virtude da oposição da Companhia das Índias Orientais, a família Carey foi para o interior da Índia e, logo depois, para Malda. Ali, William Carey se dedicou a aprender a língua bengali e se aventurou numa tradução do Novo Testamento para essa língua. O trabalho, contudo, revelou-se um fracasso, pois Carey não tinha habilidade em redação, conhecia muito pouco da dinâmica da língua e a tradução tornou-se ininteligível. Isso não desanimou o infatigável missionário que refez a tradução até que pudesse ser compreendida pelo povo bengalês.
Trabalhando em Malda numa fábrica de anil, enfrentando terríveis problemas familiares como se verá a seguir, Carey não desanimou. Além de se empenhar firmemente na tradução da Bíblia, também atuava como pregador, fundava escolas e, em 1795, inaugurou uma igreja batista em Malda que contava com quatro membros ingleses. É verdade que o povo bengalês comparecia às centenas para ouvir a mensagem do Evangelho, mas ao fim de sete anos de trabalho em Malda, Carey não tinha sequer um convertido que pudesse apresentar como fruto do seu ministério.
Em 1800, o missionário deixou Malda e transferiu-se para Serampore, um território dinamarquês perto de Calcutá. Ali permaneceu até o fim de sua vida. A lado de Josué Marshman e William Ward, Carey passou a viver um tempo maravilhoso de trabalho em equipe marcado por oração, respeito, mútua cooperação e compromisso sério com a obra do Senhor. Marshman, Ward e Carey formavam o conhecido "Trio de Serampore" que conduziu a missão a um notável sucesso.
Com dedicação sem igual, disposto a sacrificar seus bens, tempo e qualquer outra coisa a que pudesse se apegar, dono de um caráter dócil e uma vida santa, Carey organizava escolas (ele organizou, inclusive, o Colégio Serampore para treinamento de evangelistas nativos), ensinava línguas orientais no colégio de Fort William em Calcutá e continuava seus esforços na tradução da Bíblia - verteu-a inteira para três idiomas: bengalês, sânscrito e marathi. Além disso, traduziu porções da Bíblia para inúmeras outras línguas, ainda que a qualidade de seu trabalho não fosse muito apreciada pelos críticos.
Em Serampore, o trabalho evangelístico era intenso. Apesar disso, as conversões aconteciam muito lentamente. Ruth Tucker escreve:
A evangelização era também uma parte importante do trabalho em Serampore e, um ano após o estabelecimento da missão, os missionários se alegraram com o primeiro convertido. No ano seguinte houve mais convertidos, mas, de modo geral, a evangelização progrediu lentamente. Cerca do ano 1818, depois de 25 anos de missões batistas na Índia, havia mais ou menos seiscentos convertidos batizados e mais alguns milhares que compareciam às aulas e cultos.2 Dorothy Carey morreu em 1807 e, seis meses depois do seu sepultamento, o viúvo se casou com Charlotte Rumohr. O casamento foi feliz e durou até 1821, quando Charlotte morreu. Durante seu tempo de convivência, o casal dedicou-se ao trabalho de tradução, pois Charlotte tinha grande habilidade lingüística. Após sua morte, Carey, aos 62 anos de idade, casou-se com Grace Hughes, dezessete anos mais jovem do que ele e que se demonstrou extremamente solícita no cuidado do marido que passara a ter freqüentes problemas de saúde.
O trabalho de Carey na Índia foi extraordinário. O pai das missões modernas, além das realizações mencionadas acima, lutou contra a queima de viúvas e o assassinato de crianças. Ele tinha uma visão missionária muito à frente do seu tempo, dedicando-se à causa cristã sem desrespeitar os aspectos da cultura local que não feriam os valores revelados por Deus nas páginas da Bíblia. Ademais, lutou pela formação de uma igreja autóctone, com a Bíblia na língua do povo, com uma liderança nativa e traços distintivos que não fossem importados da Europa.
4. OS OBSTÁCULOS NO MINISTÉRIO DE WILLIAM CAREY
O primeiro obstáculo que William Carey enfrentou para realizar seu alvo de evangelização dos pagãos foi a sua própria igreja. Reinava em seu tempo a idéia de que a Grande Comissão não se aplicava aos cristãos em geral, mas exclusivamente aos apóstolos diante de quem o Senhor ressurreto a enunciou. Esse pensamento estava fortemente associado a uma teologia hipercalvinista que tirava da igreja o dever de anunciar as boas-novas aos perdidos das nações distantes. Conta-se que, quando o jovem pastor apresentou as suas idéias revolucionárias para a época a um grupo de ministros, um deles lhe disse: "Jovem, sente-se. Quando Deus quiser converter os pagãos, ele o fará sem a sua ajuda ou a minha".
Na sua Investigação, Carey reagiu contra essas idéias. Realçou o dever da igreja de evangelizar os povos e disse que, se a Grande Comissão se restringisse aos apóstolos, então, a ordem de batizar também estaria restrita a eles. Também argumentou que, se só aos apóstolos se aplicam as determinações da Grande Comissão, os ministros que têm pregado o Evangelho a outros povos têm agido sem autorização de Deus para tanto e a presença constante de Cristo prometida na Grande Comissão também não se aplica a ninguém além dos ouvintes originais.3Como se vê, os argumentos de Carey eram irrefutáveis e provocaram uma mudança na mentalidade da igreja de seus dias que se estabeleceu por mais de quarenta anos.
O segundo obstáculo ao ministério de William Carey foi a Companhia das Índias Orientais. Stephen Neill escreve:
O momento da chegada de Carey à Índia não era propício para a fundação de uma missão. A Companhia das Índias Orientais, companhia comercial que se transformara gradualmente num império e que era então o poder dominante da Índia, suspeitava dos missionários e hostilizava sua chegada, não tanto por questões religiosas, mas por temer as perturbações provocadas pelo Evangelho, o que poderia abalar o controle sempre incerto de determinadas regiões. Carey e sua família viram-se, de fato, na situação de imigrantes ilegais, sujeitos de um momento para outro a serem deportados.4
O problema com a Companhia das Índias Orientais foi resolvido quando Carey e sua família se mudaram para o interior, desaparecendo da vista de todos.
O terceiro obstáculo ao ministério de Carey (e talvez o mais difícil) foi a sua esposa. Desde o início, Dorothy se opusera à ida de Carey à Índia e se recusara a ir com ele. Juntamente com outro missionário, John Thomas, Carey chegou a partir sem a esposa. A viagem, porém, foi interrompida por motivos burocráticos quando o navio ainda estava na Inglaterra. Por esse tempo, Dorothy mudou de idéia e resolveu partir com o marido e seus quatro filhos pequenos (um deles com apenas três semanas).
Estando já na Índia, Carey, como já dito, se viu forçado a partir para o interior em face da oposição da Companhia das Índias Orientais. Na ocasião, Dorothy, mais uma vez, revelou-se uma mulher inadequada como esposa de missionário. Mostrou-se cada vez mais abalada psicologicamente. Além disso, instalada em meio a pântanos, a família viu-se em circunstâncias deploráveis e Dorothy ficou muito doente, exigindo, juntamente com os filhos, a total atenção do marido. A situação só melhorou quando ele conseguiu se transferir para Malda, onde foi trabalhar como capataz numa fábrica de anil. Ali, porém, Dorothy demonstrava que sua saúde mental estava em notável declínio. Com a morte de um dos filhos, que então contava com cinco anos, a esposa de Carey enlouqueceu totalmente.
A demência de Dorothy teve resultados trágicos para a família. Um deles se fez sentir na educação dos filhos. Carey, além de viver constantemente ocupado com inúmeras tarefas, era um homem muito dócil, incapaz de ser rígido com as crianças. A mãe, no estado em que se encontrava, não tinha condições de suprir a ausência e falhas do pai na correção dos meninos. Como conseqüência, estes cresceram como vadios indisciplinados. Foi a interferência firme da senhora Marshman e a posterior dedicação de Charlotte Rumohr, a segunda esposa de Carey, que impediram que os filhos de Carey se perdessem totalmente.
A grande luta de Carey com a doença de sua esposa findou-se em 1807, quando Dorothy faleceu aos 51 anos de idade. Foi o fim de um triste obstáculo para a obra missionária que jamais contou com o real apoio daquela mulher, mesmo em seus dias de saúde física e psíquica.
O quarto fator que pode ser citado como obstáculo ao trabalho de William Carey foi sua chocante dificuldade com traduções. Como visto acima, Carey não conseguia se fazer entender quando escrevia uma sentença, de forma que sua obra sofria sérios e justos ataques de qualquer pessoa que tivesse paciência para avaliá-la. Para piorar a situação, em 1812, um incêndio destruiu anos de seu intenso e difícil trabalho de tradução.
O modo como superou tudo isso foi por meio da perseverança. De fato, Carey era um homem que nunca desistia. Nada fazia com que ele interrompesse sua obra. Se ao final de uma tradução, descobria que o texto era de difícil compreensão, retomava pacientemente o trabalho e fazia tudo outra vez, até que o resultado fosse satisfatório para os leitores. Mesmo quando suas traduções foram queimadas, em 1812, esse incansável missionário aceitou o fato como manifestação da vontade de Deus e iniciou tudo outra vez com zelo ainda mais intenso.
O último obstáculo que Carey enfrentou em seu trabalho missionário foi decorrente da chegada de novos missionários enviados da Inglaterra a Serampore pela Sociedade Missionária Batista. De fato, com a chegada desses missionários a paz da missão de Serampore chegou ao fim.
Os novos obreiros se recusaram a se submeter à liderança dos veteranos e também não aceitaram adotar o estilo de vida e filosofia de trabalho do "Trio de Serampore". Assim, o resultado inevitável foi a divisão. Então, os missionários mais novos se afastaram e formaram a União Missionária de Calcutá.
A Sociedade Missionária Batista, à qual Carey estava ligado desde que fora fundada por sua própria influência, tinha por esse tempo líderes que sequer o conheciam pessoalmente. Esses líderes deram apoio aos missionários jovens que eles próprios haviam nomeado. Por tudo isso, em 1826, a Missão de Serampore cortou relações com a Sociedade Missionária Batista.
Como resultado desse rompimento, terríveis problemas financeiros começaram. Não havia como a missão de Carey se sustentar e também suprir as necessidades dos diversos postos missionários ligados a ela sem o apoio da Inglaterra. Carey, como em outras ocasiões, também soube lidar com esse obstáculo ao trabalho do Senhor. A solução foi simples: auto-humilhação. Carey e Marshman, vendo que não havia meios de continuar sem o sustento da sociedade, submeteram-se novamente e ela. Assim, foi dada continuidade ao trabalho até que a morte, o último oponente, levantou-se. Contra esse obstáculo o corajoso missionário não teve como lutar. William Carey morreu em 1834.
CONCLUSÃO
Da consideração dos fatos expostos nesta monografia, conclui-se, primeiro, que a obra de Deus não carece necessariamente de ministros que apresentam os padrões de grandeza que o mundo exalta. Carey era apenas um pobre sapateiro, com limitações notáveis oriundas de problemas familiares e até mesmo carente de certos dotes intelectuais. Foi ele, contudo, que deu o impulso inicial ao grande século das missões transculturais, tornando-se famoso em todo o mundo e influenciando vidas até os dias modernos.5
Vê-se também, a partir da história apresentada, quão essencial é a perseverança na vida do ministro de Cristo. As informações fornecidas no item 4 levam facilmente à conclusão de que William Carey sequer teria saído da Inglaterra caso não fosse dono de um espírito perseverante, capaz de enfrentar pacientemente qualquer obstáculo e prosseguir sem esmorecer na perseguição de seus ideais. Não resta dúvida de que, sob o ponto de vista humano, o sucesso de Carey foi devido à sua firmeza e pertinácia.
No presente trabalho, também é possível vislumbrar a seguinte verdade: o trabalho do Senhor, muitas vezes, revela-se lento e tardio em frutificar. Todo homem de Deus deveria atentar para esse fato e não nutrir no coração a danosa tendência de se comparar com outros que, aparentemente, têm tido mais sucesso no ministério, nem se sentir frustrado em expectativas muitas vezes vaidosas de ver multidões diante de si, sedentas por ouvi-lo. A história das missões e, especificamente, a vida de William Carey, mostram que, freqüentemente, o plano de Deus na obra missionária não é a conversão numerosa dos ouvintes, mas o fortalecimento da fidelidade dos pregadores. Muitas vezes, o campo de trabalho de Deus é seu próprio servo.
Assim, a história do pai das missões modernas, afigura-se como fonte de instrução, estímulo, exemplo e correção. Por meio dela, não somente se detecta parte do que Deus realizou no grande século das missões ultramar, mas também é possível sentir o coração inclinado para novos desafios e para a expectativa de que, ainda nesta geração, o Senhor reavive a sua obra em todo o mundo.
REFERÊNCIAS
CAREY, William. Uma investigação sobre o dever dos cristãos de empregarem meios para a conversão dos pagãos. In: WINTER, R. e HOWTHORNE, S.C. (Ed.). Missões transculturais: uma perspectiva histórica. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.
NEILL, Stephen. História das missões. São Paulo: Vida Nova, 1997.
TUCKER. Ruth. Até aos confins da terra. São Paulo: Vida Nova, 1986.



Por fim, eu queria muito pedir para que os irmãos que estão lendo esse post, tirassem um tempinho diariamente para orarem por missões. Divulguem esta idéia em suas igrejas tb, por favor.


Motivos de Oração:


  • Ore para que Deus fortaleça e conceda sabedoria e proteção, para os irmãos missionários que pregam para os muçulmanos;
  • Orem pelas mulheres muçulmanas pois, devido à repressão que elas sofrem, elas podem ser muitíssimo perseguidas, caso se convertam e o esposo não;
  • Orem para que a igreja desperte em oração, dando prioridade à missões, ofertas missionárias, pagamento de  seminário aos vocacionados, envio de missionários e muita, muita oração;
  • Tradução da Bíblia em novas línguas;
  • Despertamento de pessoas para irem à campo;
  • Orem pelas crianças que possuem algum grau de deficiência, e que, por isso, são consideradas amaldiçoadas por suas famílias, nos países muçulmanos.

Bjs pra todos, fiquem com Deus
A paz do Senhor queridos!!!
27 de outubro de 2011





Olá meninas!!!!
Hoje fiz doce de leite cremoso (o da compota.rs), esterelizei o vidro e fiz a tampinha da compota pra ficar bem lindinho.
Daí, montei a foto pra postar pra vcs, espero que gostem ...


 
Comecei também a fazer uma caixa de brinquedos pra minha filha. Sabe aquelas caixas de feira? Então, como vcs podem ver ;) logo abaixo, a caixa foi desmontada, estou encapando peça por peça com um algodãozinho e depois montarei novamente e colocarei rodinhas embaixo. Eu já vi dela não me lembro aonde, se foi em revista ou na net mesmo, mas, pesquisando na net, achei tb as estantes de caixa de feira. Quase enlouqueci com algumas. Depois vou fazer um post só com elas


Fiz coxinha de frango tb. Eu separo em pacotinhos com 10 coxinhas cada e vendo congeladas.
Humm...boas!!
A toalhinha tb fui eu...rs
Quando acho que não tô fazendo nada, até que tô fazendo alguma coisa..rsrs

Bjs, fiquem com Deus
25 de outubro de 2011
Oiiiii, mais uma vez estou de volta..rs
Agora pra dar uma dica que eu achei super legal.
Tá vendo o desenho abaixo?
Eu que montei. Tem um site na internet free (obaaa!!) que é o Foto Flexer . Através dele conseguimos escrever nos desenhos, enfeitar, juntar imagens, é muito legal e divertido. Eu achei essa dica no site da Elaine Gaspareto. Este Foto Flexer está em inglês mas, é como celular, se vc fuçar, vai conseguir descobrir o mundo..rs
Espero que gostem e que divirtam-se
Qualquer dúvida é só chamar..rsrs
Bjs, fiquem com Deus




Oi amadas, boa tarde pra todas.
Humm, hoje o dia aqui tá tão gostoso. Tá chovendo, a Carol dormiu, eu já fiz quase tudo que tinha que fazer e fiz pão tb. Tá assando...hummm, gostoso. Chuva, pão feito em casa e café. Perfeito..rs
Bem, hoje eu já tentei escrever pra vcs, aliás escrevi, mas o computador travou na hora de salvar a postagem..rs. Era a minha devocional, mas estou me exercitando no quesito de que DEUS SABE DE TODAS AS COISAS!!!rs
Então, tudo bem, vou falar somente da postagem dos comentários.
Tenho duas queridas irmãs em Cristo que, me disseram que, não conseguiram deixar postagem em meu blog. Como eu tb não consegui..rsrs, nem no meu e nem no de algumas amigas, resolvi pesquisar na net alguma coisa sobre isso e tchannn...ACHEI!!!
O blog da fofíssima Sônia Maria. Para acessar o blog, clique aqui
Lá tem um post, com o passo a passo, chamado "como facilitar o registro de comentários"

O PAP é assim:

PASSO-A-PASSO PARA CONFIGURAR COMENTÁRIOS: 
  1. Faça o login do blog ou se já estiver logada vá para a PAINEL;
  2. Clique em DETALHES;
  3. Em seguida, clique em COMENTÁRIOS;
  4. Vá para POSIÇÃO DO FORMULÁRIO DE COMENTÁRIOS  e optar por JANELA POP-UP;
  5. Cliquem em SALVAR CONFIGURAÇÕES e configurações e está pronta sua configuração que facilita os comentários...
Porém amadas, no meu eu só consegui fazendo um caminhozinho diferente.
Eu fiz assim:
1) Cliquei em Painel, após estar logada;
2) Cliquei em Configurações (não em detalhes)
3) Cliquei em Comentários e  optei por página inteira, ao invés de janela pop - up.
4) Também permiti o comentário por qualquer pessoa. Acho que dá pra fazer isso e moderar tb, não sei. No meu caso eu liberei e vou ver se dá certo. Se ocorrer algum tipo de desrespeito eu modero.

Como vcs podem ver, nada muito diferente. Fiz o teste e consegui comentar agora..rsrs
Espero ter ajudado
Beijo a todas,
Fiquem com Deus!!
Ps. Vai a dica, deixem os seus blogs tb mais acessíveis. Já ocorreu comigo várias vezes de não conseguir postar meu comentário. Fico A-R-R-A-Z-A-D-A!!!rs
Bjs,
Fiquem com Deus!!!
23 de outubro de 2011

Essa pregação é uma benção na vida de todos os cristãos e não apenas na dos jovens.
Assistam, depois vcs me contam..rs
Bjs, durmam com Deus!!!

Absolutamente sem comentários! Estou impactada!!!



Oiiii queridos e queridas!!rs
Queria muito compartilhar com  vcs, mais uma vez, as minhas meditações e os ensinamentos que tenho aprendido sobre as Sagradas Escrituras.
Hoje em dia, um pouco mais madura e, atenta para os bons conselhos, além de um pouquinho menos cheia de mim, como quando era jovem, tenho aprendido que é muito importante termos um pastor que realmente pastoreia suas ovelhas e não apenas a si próprio, como ensina a Bíblia que, infelizmente, pode acontecer.
Sempre quando tenho um problema, uma dúvida, recorro a Deus em oração e, se necessário, busco aconselhamento pastoral. Isso tem sido uma benção na minha vida.
Bom, porque comecei falando nisso sendo que, quero comentar e tentar transmitir pra vcs, a pregação abençoada da irmã Eliete, feita no Culto de Ação de Graças pelos 22 anos de MCA?
Porque Deus, em sua infinita sabedoria, bondade e misericórdia fez com que as palavras ditas a mim, pelo meu pastor, após o culto, me fizesse entender ainda mais a pregação.
Sabe aquelas pregações que vc fala "hummm...tá falando de mim!!!"?
Então, essa foi uma delas e, depois, conversando com o pastor Ciro, parece que meus olhos terminaram de se abrir para algo novo.
Sabe, eu sempre acreditei que eu deveria me esforçar muuuuito para tudo, em todos os sentidos, porque nunca me considerei uma pessoa de muita "sorte"(não gosto muito do termo, mas a pricípio era este o meu pensamento). Sempre acreditei tb que minha vida espiritual tinha que ser uma batalha árdua, intensa, a todo custo, o que na verdade, não chega a ser um pensamento inteiramente errôneo, porque  devemos com certeza, batalhar pela fé que nos foi dada (Judas 1:3), mas, acima de tudo, devemos deixar Deus trabalhar no nosso coração, para que a mudança não seja hipócrita e superficial.
Só que eu não entendia isso. Eu pensava mais ou menos assim: "Deixa comigo Deus que eu resolvo"rs
Ai ai...rs
Só eu mesmo..rs
Bom, então depois de uma tristeza que eu passei hoje, devido a uma pessoa que tem me magoado muito, fui para o culto da MCA ( MCA quer dizer Mulheres Cristãs em Ação)  triste e abatida. No entanto, louvo a Deus pois, Ele tem me ensinado que, o melhor lugar para se estar, triste ou feliz, é na Sua Casa, junto com o Seu povo.
Na outra apostila que eu estava estudando e, que postei pra vcs tb, conta a história de Rute que, quando em meio a aflição, buscou junto com a sogra, ficar pertinho do povo de Deus...
Precioso ensinamento este!!!
O culto deste sábado foi um culto de gratidão pelos 22 anos de MCA da Terceira Igreja Batista de Presidente Prudente, igreja da qual tenho a felicidade de ser membro. A preletora foi a querida irmã Eliete, esposa do Pastor Lourival, da Igreja Batista de Paraguaçu Paulista. O tema principal da mensagem estava no livro de  II Reis 5:1-19.
Nesta passagem, lemos que existia um homem chamado Naamã, capitão do Exército da Síria, muito honrado pelo rei, homem de posses, vitorioso em guerras, porém, leproso.
Naquela época, a lepra causava o isolamento das pessoas, devido às feridas expostas e o preconceito. Mas, Naamã, talvez por causa de suas posses, não sabemos ao certo, não fora discriminado, mas deveria sofrer mesmo assim, por ter essa doença.
O fato é que, após voltar vitorioso de sua guerra contra Israel, trouxe de lá uma menina para ser escrava em sua casa. Esta menina, que deveria ter seus 15 anos, foi bruscamente arrancada do seu seio familiar, para ser escrava em um lugar distante de sua terra natal, longe de seus pais.
Pense nesse quadro. Medite nisso. Qual seria a sua reação?
Supomos também que, ela conhecia a Deus, pois vinha de Israel e levou a Palavra à esposa de Naamã. Esta menina, então, sugere a esposa deste capitão, que o mesmo vá até Israel se consultar com o profeta Eliseu, para ser curado de sua doença.
Se ela sugeriu isso para a esposa de Naamã, é porque cria em Deus. Certo?
Queridos, para uma mensagem, se me fosse pregado só até aqui eu já me sentiria muito edificada. Porque?
Imagine vc, esta moça, cheia de sonhos (palavras da irmã Eliete com a qual concordo totalmente..), ser arrancada de sua família para servir de escrava a estrangeiros e, mesmo assim, não se rebelar,  e mesmo assim se manter sensível à necessidade daquele que a fez sofrer? Uma moça, temente a Deus, que é arrancada de sua família, permanece fiel a Deus e aos ensinamentos que provavelmente recebera em sua família, sem ressentir-se da situação.
Que lição maravilhosa. Hoje, após o probleminha que tive, só faltei me jogar no chão pra fazer pirraça pra Deus.
Aff...misericórdia.
Fiquei brava, chorei, murmurei...
Como somos míseros pecadores mesmo né?
Me senti injustiçada. "Senhor, será que o Senhor não está vendo?". "Não vai fazer nada?".
Ahhh irmãos, escrever aqui no blog tb tem sido um desafio pra mim pois, me vejo na "obrigação" de, abrir meu coração. Porque, como escrever a teoria sem a vivência?
 Não dá, então eu peço a misericórdia de Deus e lá vou eu contar pra vcs o "Fantástico mundo de Boby"rs. No meu caso é o Fantástico mundo da Tia Naná..
É que eu penso cada besteira (no bom sentido da palavra), cada coisa, que nem dá pra acreditar. Mas, tem certas besteiras que, eu acho que outros irmãos em Cristo tb pensam, mas, muitas vezes, em nome de uma pretensa religiosidade, tem vergonha de dizer, como essa de pensar muitas vezes que Deus não está vendo o que estão fazendo conosco, ou, até mesmo o que nós estamos fazendo com os outros. Muitas vezes, servimos a Deus mas, não entregamos a Ele todos os nosso problemas de verdade. Não é fácil entregar tudo. É muito difícil e, creio que muitos irmãos, hão de concordar comigo.
Certa vez, minha prima me indicou um livro do Max Lucado, chamado "Aliviando a Bagagem" (Para ler, abaixe o livro clicando aqui. e quando abrir o site, clique em Download File Now).
 Este livro, fala sobre entregar nossa bagagem a Deus, nosso fardo, nosso peso.
Eu não consegui terminar de ler o livro vcs acreditam?rs.
Fiquei angustiada. Entregar como? Como é isso? Não Senhor, pode deixar Jesus, que eu mesmo faço!!!
Ainda mais eu que gosto de ficar ligada no 220. Tirar o pé do acelerador é muito difícil pra mim. Só que aí que está: Deus me pede isso!!!
Hoje, na EBD (Escola Bíblica Dominical), a Dani, minha professora, falou tb sobre isso. Nós entregamos a Deus, apenas aquilo que achamos conveniente que Ele cuide, como nossa família e filhos, o resto, entregamos sempre pela metade. Como disse a irmã Eliete, damos a Deus, mas deixamos o que foi entregue, amarrado ainda a nós, por uma cordinha como se quiséssemos dizer "Bom Jesus, tô entregando viu, mas, se por acaso, o Senhor não resolver, não se preocupe porque eu puxo a cordinha de volta e resolvo".
Chega a ser engraçado falar sobre isso mas, por incrível que pareça, é exatamente assim que, na maioria das vezes, fazemos.
A menina, escrava da esposa de Naamã, veio nos trazer uma linda lição: Sirvamos a Deus sempre e em qualquer situação. QUALQUER SITUAÇÃO.
E servir a Deus tb quer dizer renunciar aos "meus" direitos, quer dizer, muitas vezes aquietar-se, quer dizer, servir ao outro...
Ontem, ouvi no programa Vejam Só, ( uma benção de programa, aliás) uma mensagem que tb falava, mais ou menos, sobre isso. Nós, estamos num período, aonde todo mundo quer tudo rápido, sem demora. Delivery!
Não queremos saber que Deus tem o tempo Dele, assim como, Seu modo de agir.
Nós precisamos rogar a Deus por paciência e deixarmos que Ele realmente controle nossas vidas.
Aquela menina estava passando por uma adversidade em sua vida, mas serviu a Deus aonde Ele a colocou. Foi servil, humilde.
Foi colocada na cova: sirva a Deus! Foi colocada na fornalha: sirva a Deus! Foi colocada para ser escrava: sirva a Deus.
Deus é bom o tempo todo como diz a música. O TEMPO TODO DEUS É BOM!
Possamos não entender o Seu modo de agir, mas nos exercitemos em deixá-Lo agir de verdade. Mesmo quando estamos sendo injustiçados, caluniados, perseguidos, deixa Deus tomar conta da situação, porque Deus não é homem para que minta e Ele nos promete que a Sua vontade para nossas vidas é boa, perfeita e agradável.
Só que muitas vezes precisamos ser tratados para que possamos ter uma atitude tão nobre quanto a da menina de II Reis. Não sou eu que vou forçosamente vestir uma capa de falsa e pretensa humildade e cristianismo, é Deus quem vai me dar um novo coração, se eu estiver disposta a seguí-Lo.
 Tem uma música linda, que a irmã Lucilene canta na igreja, junto com seu esposo, que vem de encontro com este mix de mensagens e aprendizado que estou tentando repassar a vcs. Olhem só que letra abençoada:
Quando meu eu,
E o meu orgulho descer comigo,
E se misturar;
Com as águas do rio,
Então subirei
Como Naamã curado.
Eu abro mão de tudo que sou,
Só pra servir-te,
Oh, meu Senhor.
Eu abro mão de tudo que sou,
só pra te adorar, Senhor.
Senhor, quebra o meu orgulho,
Eu quero descer e mergulhar,
Nas águas do teu amor.
Me purifica! Eu quero ser limpo,
Como Naamã, no teu poder.
Esta música é linda, fala muito ao meu coração. Chama-se "Quero descer" da Raquel Mello com Nani Azevedo. Para ouvir, clique aqui
Sabe irmãos, eu tenho reagido muito mal quando, achando que estou fazendo o certo, vejo que o resultado final não foi como eu esperava.
Mas, graças a Deus começo a perceber que, independente do que eu acho que é o melhor para mim ou para os meus filhos, Deus vai trabalhar do jeito que Ele achar melhor e eu, se quiser ser aceita como filha, precisarei me submeter a Sua Soberana vontade.
Creio que Deus, permitiu que essa menina fosse para a casa de Naamã porque Ele, em Sua infinita sabedoria, queria curar aquele homem e a menina, lembrem-se, "seviu a Deus"e não se rebelou.
O interessante é que Naamã vai até Israel e o profeta manda-lhe dizer para que ele mergulhe 7 vezes no rio Jordão, que era um rio sujo, uma espécie de Rio Tietê..rs.Naamã contesta, mas, quando resolve obedecer, teve sua pele restaurada completamente e, principalmente, aceitou a Deus como único Deus.
O maravilhoso desta história é que Deus não curou Naamã apenas da sua doença física, mas curou-o tb em seu coração e Naamã conheceu o verdadeiro e único Deus.
 Nunca mais serviu falsos deuses.
Imagina se a menina tivesse pensado como nós, muitas vezes: "Tá vendo, olha aí, me tirou dos meus pais agora fica aí doente, isso é pra aprender".
Posso te dar uma bala se vc nunca pensou assim..rsrs
Agora irmãos, que possamos refletir e orar, pedir a Deus que transforme tb os nossos corações. Deus é vivo, fiel, verdadeiro e Santo. Quando meu pastor me falou da primeira vez que Deus estava tratando comigo eu disse "Pastoooooorrrrrrr, tratando do que? eu faço tudo certo!!!".
Hoje nem consigo acreditar que pude pensar uma blasfêmia desta porque, meus queridos, quanto mais nos aproximamos de Deus e Sua Santidade, mas indigno nos achamos e mais carentes do amor e da misericórdia Dele somos. Por isso, que eu não acredito em salvação por obras (em santidade sim!), porque, quanto mais perto de Um Deus Santo, mais seremos iluminados  e mais pecados veremos. Aquele desejo por um vestido caro, aquele sentimento de que sou melhor que um ou outro, a nossa língua que não tem freios, aquele bem que não fizemos, a Palavra que não falamos...
Ahhh, são tantas coisas. Somente o poder de Deus para transformar nossos corações de pedra em um coração de carne e, pode ter certeza, vai doer. Teremos que descer à casa do oleiro, teremos que ser quebrados o tanto que for necessário para sermos um vaso novo, de acordo com a vontade de Deus, mas, não há outro caminho a não ser a confiança em Deus nos momentos mais difíceis das nossas vidas. Ficarmos grudadinhos no Senhor, atentos para ouvir Sua voz, para que sejamos tb  restaurados. Que possamos subir desse rio sujo, quantas vezes forem necessárias, para termos um coração limpo, para sermos homens e mulheres, segundo a vontade de Deus.
Não nos indignemos com o modo de Deus agir. Tenhamos a certeza de que, quando tudo parecer contrário, quando tudo parecer estar dando errado, Deus está no controle, Deus está vendo e Ele vai agir no tempo Dele. Deus vai usar o sofrimento para nos tornar pessoas melhores, mas Ele vai agir para o nosso bem. Não da forma como achamos, com nossa sabedoria limitada, que tem que ser, mas da forma que Deus acha que tem que ser.
Ainda, na pregação de ontem, a irmã Eliete citou o Salmo 37, que vcs podem ler logo abaixo, que tb falou muito ao meu coração, me trazendo consolo e esperança, porque Deus não desampara os seus, antes usa das coisas que não são para confundir as que são, usa dos que, por este mundo são considerados os fracassados, assim como eu já muito me senti e, luto até hoje contra as marcas deixadas em mim por este sentimento de desvalia. Mas hoje, eu sei que, embora eu esteja buscando ao Senhor, sou pecadora, fui gerada em pecado, assim como todos nós fomos, erro muitas vezes, mas tenho orado pra que eu consiga deixar Deus trabalhar no meu coração. Somente assim a mudança será completa e eu creio que Deus tem poder pra isso.
Eu estou escrevendo e estou incomodada porque não consigo achar um exemplo pra vcs do que estou falando, mas, hoje pela manhã, foi uma missionária abençoada pregar em nossa igreja, a irmã Eliane, esposa do Pastor Benilton, ambos da Junta de Missões Nacionais. Ela e o esposo, além dos filhos são da Bahia e, quando estavam confortavelmente sentados em seus bancos, da sua aconchegante igreja, tudo tão certinho, bonitinho, como é conosco, Deus mandou que eles fossem ser missionários em Minas Gerais, em uma cidade chamada Vazante e que possui apenas 5 pessoas batistas que, segundo entendi, são os da sua própria família.
Irmãos, por curiosidade, fui pesquisar sobre esta cidade e, nem acreditei no que li sobre ela. Deêm uma olhada clicando aqui . Esta é uma cidade comprometida com a idolatria. Misericórdia. Que possamos estar orando por ela e intercedendo por seus cidadãos.
Mas, voltando a falar dos irmãos missionáros, eles, saíram da Bahia, foram pra Minas, começaram um trabalho lá, o esposo foi indicado tb para um trabalho específico aqui no Estado de São Paulo por um período de 30 dias mais ou menos e, fazendo a vontade de Deus, a obra, sofreu um AVC, ficando inernado cerca de 28 dias aqui em nossa cidade. A irmã, deixou seus filhos lá em Minas e veio para cá ficar ao lado do esposo.
Citando apenas esta parte da história, acho que já dá pra imaginarmos o quanto é valioso sabermos descansar em Deus e deixarmos Ele controlar todas as coisas. Imagina a cabeça da querida irmã missionária? "Senhor, porque?". "Não foi o Senhor quem nos enviou?". "Senhor, meus filhos...tão longe e eu aqui...".
Mas irmãos, o que víamos no semblante daquela irmã, era a alegria que brota genuinamente de um coração que sabe em quem confia.
Enquanto o esposo está se recuperando, ainda aqui em nossa cidade, amparados ambos, pelos irmãos, lá estava aquela mulher de Deus alternando seu tempo entre o cuidado com o marido, a preocupação com os filhos e a obra missionária. Ela não deixou de ir pregar sobre missões e nem de edificar vidas.
Como nos diz o apóstolo Paulo "quando estou fraco, então sou forte".
Não há irmãos, como Cristo viver em mim se eu continuar habitando em mim. Ou um, ou outro. Eu preciso morrer para que Cristo possa viver em mim e através de mim. Apenas um coração quebrantado, com algumas cicatrizes, consegue ter a sensibilidade para se achegar ao outro e ajudá-lo em suas fraquezas.
Olha o que nos diz o Salmo 37 e atentem-se para os verbos em letras maiores, destacados do texto. Quantas vezes em um mesmo Salmo, Deus está nos alertando para confiar, entregar, descansar, deleitar?
Será que isso não nos diz nada?

Salmo 37


Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade.
Porque cedo serão ceifados como a erva, e murcharão como a verdura.
Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.
Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.
Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia Nele, e Ele o fará.
E Ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia.
Descansa no SENHOR, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.
Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal.
Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no SENHOR herdarão a terra.
Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá.
Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz.
O ímpio maquina contra o justo, e contra ele range os dentes.
O Senhor se rirá dele, pois vê que vem chegando o seu dia.
Os ímpios puxaram da espada e armaram o arco, para derrubarem o pobre e necessitado, e para matarem os de reta conduta.
Porém a sua espada lhes entrará no coração, e os seus arcos se quebrarão.
Vale mais o pouco que tem o justo, do que as riquezas de muitos ímpios.
Pois os braços dos ímpios se quebrarão, mas o SENHOR sustém os justos.
O SENHOR conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre.
Não serão envergonhados nos dias maus, e nos dias de fome se fartarão.
Mas os ímpios perecerão, e os inimigos do SENHOR serão como a gordura dos cordeiros; desaparecerão, e em fumaça se desfarão.
O ímpio toma emprestado, e não paga; mas o justo se compadece e dá.
Porque aqueles que ele abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiçoados serão desarraigados.
Os passos de um homem bom são confirmados pelo SENHOR, e deleita-se no seu caminho.
Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o SENHOR o sustém com a sua mão.
Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão.
Compadece-se sempre, e empresta, e a sua semente é abençoada.
Aparta-te do mal e faze o bem; e terás morada para sempre.
Porque o SENHOR ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a semente dos ímpios será desarraigada.
Os justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre.
A boca do justo fala a sabedoria; a sua língua fala do juízo.
A lei do seu Deus está em seu coração; os seus passos não resvalarão.
O ímpio espreita ao justo, e procura matá-lo.
O SENHOR não o deixará em suas mãos, nem o condenará quando for julgado.
Espera no SENHOR, e guarda o seu caminho, e te exaltará para herdares a terra; tu o verás quando os ímpios forem desarraigados.
Vi o ímpio com grande poder espalhar-se como a árvore verde na terra natal.
Mas passou e já não aparece; procurei-o, mas não se pôde encontrar.
Nota o homem sincero, e considera o reto, porque o fim desse homem é a paz.
Quanto aos transgressores, serão à uma destruídos, e as relíquias dos ímpios serão destruídas.
Mas a salvação dos justos vem do SENHOR; ele é a sua fortaleza no tempo da angústia.
E o SENHOR os ajudará e os livrará; ele os livrará dos ímpios e os salvará, porquanto confiam nele.
Lindo esse Salmo né?
A minha oração é que o Senhor nos ajude a confiarmos mais Nele e a entregarmos tudo a Ele, para que consigamos descansar em Seu amor.
Como meu pastor diz, sabemos que temos paz quando estamos em meio a guerra. É na guerra que devemos buscar a paz em nossos corações e não fora dela.
Um domingo abençoado a todos,
Bjs no coração!!!

22 de outubro de 2011
Carol, sendo criada na admoestação do Senhor, pela misericórdia de Deus. Obrigada Jesus porque o Senhor tem me preparado a cada dia para ser uma mãe melhor. Obrigada pelo desenvolvimento saudável da minha filha!!!

Aniversário da MCA "Mulheres Cristãs em Ação"da Terceira Igreja Batista de Presidente Prudente. Grupo do qual faço parte, graças a Deus.
Hoje tivemos culto de gratidão por mais 1 ano deste trabalho com direito a comes e bebes no final :)
Agradeço a Deus por fazer parte desse grupo. Que Deus nos abençoe e nos faça crescer em amor e trabalho cada dia mais!!!
Bjs no coração
21 de outubro de 2011





Bom dia amados!!!
Ontem eu comecei a ler outro texto, que eu tirei do site da Igreja Batista Cidade Batista Universitária  e achei muito interessante. Vou compartilhar com vcs, porque considero muito importante ressaltar uma verdade bíblica que, em meio as muitas heresias, está sendo distorcida: o sofrimento do cristão.
Queridos, ao contrário do que se ouve por aí, na maioria das igrejas, o cristão não vai, de modo algum, passar por esta vida sem conviver com as muitas aflições e angústias que ela nos traz. Sofrimento, doença, não são apenas consequência de pecado. É consequência da vida, faz parte da vida e Deus não disperdiça sofrimento. Antes, ele faz uso do mesmo, para nos aperfeiçoar. Isso parece tão óbvio, mas, infelizmente, em muitas igrejas, a Soberana vontade de Deus não é mais aceita, o que vale é o "eu determino", "eu profetizo", eu sei lá mais o que. O Eu, a criatura, está tentando ocupar o lugar que só cabe ao criador, que é Deus.
Ser cristão, não é fácil porque, se ficarmos olhando para muitos que nos rodeiam, desanimaremos, pois, vemos muitas e muitas pessoas assíduas há anos na igreja, que não são exercitadas nas Escrituras e não vivem o Evangelho. Mas, que possamos ter a certeza de que, existe um povo santo, separado para Deus, e que busquenos estar entre eles, zelosos na Palavra e no amor. Minha oração é, para que não venhamos a perder nosso alvo, que é Cristo Jesus.
Quanto tempo separamos para oração diariamente? Quanto tempo para estudarmos a Bíblia? Como está nossa comunhão com o corpo de Cristo? Como é nosso relacionamento com nossos irmãos, familiares e com as pessoas em geral? Estamos empregando nossos dons e talentos na obra de Deus? Estamos enviando ofertas para auxiliar ministérios sérios em missões? Temos vivido o que ouvimos? Nos preocupamos em visitar os doentes, saber ao menos os nomes das pessoas enfermas e necessitadas da nossa igreja e das que estão ao nosso redor para intercedermos por elas? Além de evitarmos o mal, estamos buscando fazer o bem? Até aonde estamos dispostos a obedecer a Jesus? Estamos dispostos a sacrificarmos nosso "ideal"de felicidade para obedecermos a Deus e servirmos ao próximo?
Dependendo das nossas respostas, podemos verificar nosso grau de saúde espiritual, digamos assim.
Todos os dias, tenho procurado me examinar nesses quesitos e, insisto comigo, para ser uma cristã genuína. Que esse possa continuar sendo meu alvo: ser uma cristã genuína e que, todos nós, possamos perseguir este alvo, sempre. Sempre abundantes e constantes para com o Senhor.
Não pense duas vezes em levantar mais cedo para um momento de comunhão diária: oração, intercessão e meditação na Palavra pois a ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus (Rm 8:19-26).
O mundo  anseia por esperança e nós, o que estamos fazendo por este mundo, pelas pessoas? O que estamos fazendo neste mundo então, se não for para levarmos luz às pessoas oprimidas e escravas do pecado?
Pensemos nisso irmãos!
Bem, vamos ao texto?
Espero que sejam edificados !!!
Gostaria de enfatizar nessa mensagem as aplicações da oração no cotidiano, para que Deus possa agir em sua vida. São essencialmente três essas aplicações.
A primeira é a aplicação que diz respeito a sofrimento e conforto. No versículo 13, Tiago pergunta: Está alguém entre vós, sofrendo? Note que sofrimento não é necessariamente resultado de pecado. Os profetas também sofreram. Não caiam no engano de pensar que um crente não pode passar por sofrimentos. Homens que falaram da parte de Deus, que estavam numa posição privilegiada, também sofreram. Eram pessoas íntimas de Deus. Pense em Oséias. A sua mulher o abandonou para ser uma prostituta. Pense em Ezequiel, ficou viúvo. Pense em Jeremias; foi perseguido e preso. Pense em Daniel, que foi exilado do seu país. O sofrimento não é estranho. Nesse mesmo contexto, ele cita Jó, um homem íntegro e reto. Deus dá testemunho disso, mas permite que ele sofra. O sofrimento faz parte da vida.
Quando Tiago pergunta: Está alguém entre vós, sofrendo?, o sofrimento referido aqui não está relacionado a mal físico. Essa mesma palavra aparece em mais outras três passagens da Bíblia. Por exemplo, em 2 Timóteo 2.3, lemos:
Participa dos meus sofrimentos, como bom soldado de Cristo Jesus. Mais adiante, no versículo 9, está escrito: Pelo qual estou sofrendo até algemas, como malfeitor; contudo a palavra de Deus não está algemada. Em 2 Timóteo 4.5, ele também escreve: Tu, porém, sê sóbrio em todas a coisas, suporta aflições. O sofrimento de que Tiago está falando não é causado por doença, mas são aflições. E o que ele diz para quem sofre? Até o versículo 12, ele havia dito: Tenha paciência. Agora, a partir do versículo 13, ele acrescenta: Além de paciência, ore. Através da sua oração, dê oportunidade para Deus para agir em sua vida.
Em Lucas 22.44, é dito sobre Jesus: E, estando em agonia, orava mais intensamente. Quanto mais aperto, mais, mais sofrimento, mais se deve orar. Em 1 Pedro 5.7, lemos que devemos lançar diante de Deus toda a nossa ansiedade. É isso também o que Paulo diz aos Filipenses (4.6): Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. Através do sofrimento, temos oportunidade de nos achegarmos a Deus para apresentar a Ele as nossas preocupações, ansiedades e sofrimentos.
. Você está sofrendo? Dê espaço para o Espírito de Deus agir em sua vida. Paulo, quando escreveu a 2 Coríntios 1.3-5, disse: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.
Sofrimento faz parte da vida. Ele vai nos impulsionar à oração, porque é dessa forma que abrimos a porta para Deus cuidar de nós com conforto, com tranqüilidade, com paz. É isso o que vem dEle. Você tem que se aplicar à oração na situação de sofrimento. Mas, se você não está sofrendo, note o que Tiago diz na segunda parte do versículo 13: Está alegre? Cante louvores. O importante, o que Tiago ressalta, é que você deve estar em contato com Deus o tempo todo. Se você tem motivo de sofrimento, clame, mas, se tiver motivos de alegria, louve: não perca esse contato. Essa é a primeira aplicação desse texto: devemos sempre buscar a Deus em oração, seja para pedir, seja para agradecer.
2ª. APLICAÇÃO: FRAQUEZA E RESTAURAÇÃO
Um pouco mais adiante, Tiago fala sobre uma segunda aplicação: fraqueza e restauração. Em Tiago 5.14, está escrito: Há alguém doente entre vocês? Chame os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com azeite, em nome do Senhor. Em primeiro lugar, eu gostaria de contestar essa tradução da palavra doente. A mesma palavra aparece 18 vezes nas epístolas. Excluindo essa ocorrência em Tiago, nas outras 17 vezes a expressão utilizada traz a idéia de alguém que está cansado, fraco, moribundo, mas não implica em doença física, com exceção de uma única vez. No contexto que estamos analisando, não vejo razão para traduzí-la por doença física, já que Tiago não está tratando de problemas de saúde, mas de pessoas que estão sendo perseguidas, e estão cansadas e desanimadas com a situação que estão vivenciando. Este é o enfoque dessa palavra: refere-se a pessoas fragilizadas emocional e espiritualmente. É possível e provável que esta situação fosse resultado de perseguição religiosa. Alguns daqueles cristãos talvez tivessem sofrido maus-tratos físicos, torturas, mas o que se enfoca é o abalo emocional, mental e espiritual que estão sofrendo. Eu não os chamaria de doentes, mas de pessoas enfraquecidas, combalidas.
Neste mesmo versículo, o texto continua: Chame os presbíteros. Por que eles? Nos tempos antigos, esta palavra grega significava ancião, e era empregada para descrever um pastor, de quem se esperava experiência e maturidade. Por isso, os presbíteros eram chamados de anciãos. Em Atos 20.17, é dito de Paulo que: De Mileto, mandou a Éfeso chamar os presbíteros da igreja. E é sobre esses que Paulo passa a falar em Atos 20.27-28: Porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus. Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Note que são usadas três palavras normalmente empregadas para pastores: pastor ou pastorear, presbítero e bispo. Presbítero ou ancião transmite a idéia de alguém maduro; pastorear fala da sua função que é cuidar de pessoas; e bispo também fala de função, já que se trata da tradução da palavra supervisor em grego.
No versículo 31 de Atos 20, Paulo diz: Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um. A marca do ministério de Paulo é que, creio eu, ele quer ver reproduzida na vida dos presbíteros o ensinamento da Palavra, função própria do pastor. Acrescento ainda que, em Atos 6.4, por ocasião da escolha dos diáconos, é dito: Quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.
Voltando ao nosso texto, Tiago 5.14, creio que existiam algumas pessoas naquela igreja que estavam fracas, debilitadas, provavelmente por causa da perseguição e Tiago diz: Tem alguém assim? Está moribundo? Está desanimado, prostrado? Chame os presbíteros. Estes deveriam orar por aquelas pessoas, ungindo-as com óleo. Mas que óleo é esse?
De onde vem? É santo ou não? Trata-se de um ritual?
Deixe-me apontar algumas passagens que tratam do uso do óleo na antigüidade. Você vai perceber que não tem nada de ritual, nem de misticismo. Em Mateus 6.17, lemos:
Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto. Em primeiro lugar, naquelas comunidades do oriente próximo, ungir com óleo era algo que fazia parte da toalete.
Era comum usar óleos refrescantes e aromáticos para derramar sobre as pessoas. Este era um ato que as pessoas apreciavam e consideravam reconfortante. Para a pessoa que fazia jejum, era comum aconselhar tal uso para diminuir a palidez.
A unção com óleo era também uma forma de homenagear um visitante Em Mateus 26.7, temos uma passagem sobre Jesus, que diz: Aproximou-se dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa. Na passagem de Lucas 7.38, é dito: E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento. Um fariseu condena Jesus por deixar essa mulher praticar tais atos, ao que Jesus responde (Lucas 7.46): Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés. Era prática comum no mundo antigo ungir as pessoas como uma espécie de honraria. As pessoas visitavam-se umas às outras e derramavam perfume sobre suas cabeças. Hoje não se faz isso. Talvez ofereçamos um lanche, um refresco, ou uma festa. Naquele tempo, derramava-se óleo sobre a cabeça das pessoas. E aquela mulher fez mais do que isso, praticando um ato que o dono da casa se eximiu de cumprir, deixando de honrar Jesus.
Em terceiro lugar, em Marcos 16.1, lê-se: Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo. Ungir o corpo com óleo era também um meio de preparar o corpo de um morto com o propósito de preservá-lo ao máximo. Por fim, vamos ler o que está em Marcos 6.13: ... expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo. Naquele tempo, muitas enfermidades eram sofridas por pessoas possessas, que eram lançadas pelos demônios, ferindo-as. Então, para cuidar daquelas pessoas, eles usavam óleo. Na parábola do bom samaritano vemos isso. Ele encontra alguém caído na estrada (Lc 10.34): E chegando-se, pensou-lhe os ferimentos aplicando-lhes óleo e vinho. Note bem: o samaritano não estava temperando aquele indivíduo.
O vinho tinha a função de assepsia, de purificação do ferimento; e o óleo, de torná-lo macio, impedindo-o de ressecar e tornar-se quebradiço. Essas eram as funções do óleo, portanto, não havia nenhuma intenção mística ou religiosa ao usá-lo.
Assim, quando Tiago diz: Há alguém doente entre vocês? Chame os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com azeite, é possível que ele referisse a alguém que tivesse sido torturado. Naquele tempo, como os recursos da medicina eram poucos, as pessoas tinham conhecimento de certos usos comuns e práticas, podendo elas mesmas realizá-las. Tiago pede que se leve o óleo, porque os judeus podiam estar feridos. Não havia nada de místico nisso.
Além disso, ser espiritual não implicava em negar o uso da medicina ou da clínica médica. Lucas andava com Paulo e este chega a dizer, em Colossenses, que Lucas era o médico amado. Se tal prática fosse negada por Deus, ele não ia chamá-lo dessa forma. Certa ocasião, Timóteo estava doente e, talvez por orientação de Lucas, Paulo diz a ele: Timóteo, pare de tomar água pura e coloque um pouco de vinho nela. Timóteo não estava se dando bem com a água daquela região, seu estômago sofria com ela. Paulo estava, então, indicando uma medida saudável. Em outra ocasião, Paulo está com Trófimo e o deixa em Mileto porque ele estava doente e, provavelmente, necessitava de cuidados médicos. Se a unção resolvesse o problema, ele acabaria levando-o junto. O ensino aqui não é o de que o óleo cura, mas sim a oração da fé. Está alguém, entre vós, fraco, debilitado? Naquele tempo, muitos estavam assim por causa das perseguições. A orientação era chamar os presbíteros para orar com essa pessoa, para que o enfermo fosse curado.
Mas, o que é a oração da fé? Para algumas pessoas, é aquela oração vigorosa, intensa. Eu já tive o desgosto de ver pessoas decepcionadas com Deus porque, depois de orações intensas, elas não foram curadas. Numa outra ocasião, um amigo foi para o interior e lá foi convidado para ir até uma determinada igreja. Depois do culto, alguém lhe perguntou se havia gostado. Ele respondeu. Mais ou menos. Então aquela pessoa também comentou: Também não gostei, bom mesmo é ouvir o pastor de Campinas. Aquele sim tem poder. Meu amigo se surpreendeu: Como você sabe? A pessoa retrucou: Ah, quando ele fala, as veias até saltam do pescoço! Veja que isso não é demonstração nem de poder, nem de fé. Não é a aparência externa que fala, nem tampouco a convicção de que Deus cumprirá tal prece. Posso ter tal convicção e Deus não responder.
No primeiro capítulo da sua epístola, Tiago nos orienta a orar com fé, para que a resposta da oração seja atendida. Mas o que é oração com fé? Lembre-se de outra coisa que Tiago disse no primeiro capitulo de sua carta: quem tem fé é aquele que não tem o coração dividido, ou seja, aquele que não está querendo conciliar o serviço a Deus e o amor ao mundo. Oração com fé é aquela marcada por fidelidade a Deus, que diz: Senhor, eu quero fazer a Tua e somente a Tua vontade. Não se pode ser desonesto e pedir a benção de Deus. Não é possível acumular pecados cometidos em casa contra filhos, esposa, marido, pais e, depois, pedir auxílio ao Senhor. O que Tiago está dizendo é que se espera que pessoas, servindo a Deus com fidelidade, orem pelos que estão caídos, sofrendo de uma fé hostil, para que sejam “curados”.
É preciso também prestar atenção à tradução dessa palavra que aparece como curado. Ela aparece 54 vezes nos Evangelhos, das quais 9 têm o sentido de curar e 45 têm outros sentidos: livrar de uma situação difícil, salvar. No livro de Atos, ela aparece 12 vezes, duas significando cura, e dez significando livrar-se de uma situação difícil. Nas epístolas, excetuando Tiago, essa palavra aparece 39 vezes e em nenhuma dessas ocorrências significa curar. Portanto, Tiago, não está falando sobre cura de doença física, mas preocupado em restaurar a fé dos fracos, livrando-os, salvando-os de uma situação difícil em que se encontram.
Tiago está dizendo: Está alguém, entre vocês, cansado, esmorecido, debilitado, desanimado? Chame os presbíteros da sua igreja, eles vão orar, e Deus vai restaurar a condição espiritual dessas pessoas. É disso que Tiago está falando. A oração da fé daquelas pessoas vai fazer o seu efeito e elas vão, novamente, sentir-se revitalizadas pelo Senhor.
O texto diz que a oração da fé curará o “enfermo”. A palavra que foi traduzida por enfermo aparece três vezes no Novo Testamento. Mas aqui, e também nas outras duas vezes, não tem o sentido de sofrimento provocado por males físicos.
Em Hebreus 12.3, está escrito: Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma. A mesma palavra aparece aqui com o sentido de fatigado. Quem será curado? Quem está fatigado, cansado, desanimado. Essa interpretação do “enfermo” como alguém sofredor de mal físico reflete uma tendência, um desvirtuamento histórico começado há 17 séculos. Não é disso que a passagem está falando, mas de indivíduos que estão abatidos por conta de hostilidades e perseguições, que precisam ser restaurados.
E mais; lê-se na segunda parte do versículo 15 que: a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. É possível que, no leito, cansado e desanimado após ter sofrido torturas, o fraco começasse a pensar: Pode ser que a perseguição de que sofro seja conseqüência de um pecado que cometi.
Poderia tê-lo evitado, mas agora me encontro em má situação. Talvez, sofrendo tais injúrias, podia lamentar suas faltas e pedir remissão delas, oferecendo maior dedicação e seriedade ao Senhor por ter vivenciado uma tal experiência de vida.
Este que sofre, confessando, é perdoado, é restaurado na sua vida espiritual. Você está sofrendo? Ore por você mesmo. Conhece pessoas debilitadas por causa de sua fé? Chame os pastores da igreja, eles vão orar com você, por você, e vão restaurá-lo na ação de Deus, abrindo as portas para que o Senhor aja em sua vida
3ª. APLICAÇÃO: FRACASSO E COMUNHÃO
Há uma terceira aplicação sobre a questão do sofrimento, que Tiago comenta: fracasso e comunhão. Quando estamos desanimados, isso pode acontecer por uma série de razões. Pode ser por termos cometido pecados, por sermos perseguidos, por estarmos doentes. A preocupação de Tiago é que haja um desafio a este que está desanimado, para que seja socorrido e não se entregue ao mundo. Ele chega a dizer no versículo 19: Meus irmãos, se algum de vocês se desviar da verdade e alguém o trouxer de volta... É possível alguém se desviar da verdade? Sim, está dito aqui que sim.
Você pode perder a convicção e achar mais fácil abandonar a igreja. Tiago pergunta: Você está percebendo alguém se desviando da verdade? E completa no versículo 20: Quem converte um pecador do erro do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e cobrirá uma multidão de pecados.
Como salvar a vida dessa pessoa? Eu creio que essa palavra tem dois sentidos: o primeiro é de evitar que ela viva com um espírito mortificado – alguém que tem o nome de crente vai à igreja, canta no coro, tem diploma de batismo, mas é morto espiritualmente, sua vida nada vale, é como se Deus não existisse. Quem está restabelecendo o que se desvia, salva-o da mediocridade, que se caracteriza por morte espiritual. Há um segundo sentido encontrado nas Escrituras, que é quando Deus, por suas razões, decidiu colocar um ponto final na vida terrena dessa pessoa. Não há como termos certeza sobre isso, mas casos como esse ocorrem à nossa volta. Eu me lembro de um amigo que se desviou e foi instado por vários amigos, inclusive por mim mesmo, para retornar ao Senhor. Até que, por fim, Deus o levou. Nós, que o conhecíamos, não pudemos deixar de lembrar do texto de Provérbios 29:1, que diz: O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura. Esse amigo levou uma batida traseira de seu carro, fraturando o pescoço. Quebrou a cerviz sem derramar uma gota de sangue: o Senhor pôs-lhe um ponto final. Tiago está dizendo: Hei, você está vendo alguém se desviando? Procure essa pessoa, tente restaurá-la para que ela não viva tais sofrimentos. Todos nós passamos por momentos de desânimo. Elias ficou deprimido, cansado, acovardado. João Batista que, na prisão, foi subjugado, sofreu de incredulidade com relação a Jesus, se era o Messias ou não. Ele sabia desde o começo, mas ficou em dúvida. Certa ocasião, Jesus disse: Vocês todos vão me abandonar. Pedro negou, mas acabou abandonando. E Davi envolveu-se com imoralidade.
Todos nós somos passíveis de desânimo, desvio, acovardamento, de diminuir nosso compromisso com Deus.
Tiago está dizendo: Há alguém assim entre vocês? É necessário mobilizar-se. Em Tiago 5.16, está escrito: Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz. De novo, ele está dizendo: Se há sofrimento, ore. Se está numa má situação, chame seus pastores para orar por você. Se tiver problemas, confesse seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros.
O que Tiago quer dizer é que não somos um museu de espiritualidade, não alcançamos o estágio espiritual exemplar, todos nós ainda trazemos a marca do pecado. Para reparar isso, Deus tem permitido a comunhão entre nós. Eu preciso disso e uso bem das pessoas em quem confio para confessar meu desânimo, minhas dores, minhas tentações, para que orem por mim. Você deve fazer o mesmo. A sua oração, a dos seus pastores, a da sua comunidade, são fundamentais para que estejam vivendo a comunidade cristã de maneira saudável, com vitalidade. É isso o que Tiago diz: O Senhor vai restaurá-lo, erguê-lo. Este é o enfoque dessa carta. Não adianta esconder suas fraquezas, chegar na igreja com a Bíblia debaixo do braço para assegurar sua fé. O que vale é a realidade. Se você estiver disposto a dividir a sua fraqueza com alguém, este vai orar por você e você sairá dessa condição medíocre. A confissão a Deus tem como objetivo restaurar uma vida cristã saudável, viva, rica em força.
CONCLUSÃO
As palavras que foram empregadas nesse texto, na língua original, têm o sentido de fraqueza espiritual por causa de perseguição, dos tormentos advindos dessa condição. Eram pessoas que serviam a Deus. O contexto retrata isso, por isso eu creio que é abatimento espiritual o que essa passagem revela. Não estou negando a possibilidade de Deus curar os enfermos, pois acredito nisso e já vi isso acontecer. Mas não é desse assunto que se trata nesta passagem. Não preciso distorcê-la. Eu mesmo, durante muito tempo, interpretei-a equivocadamente. Foi um conflito chegar a esta conclusão que estou apresentando agora, porque eu tinha certeza de que se tratava de enfermidades, mas, como vimos, não é esse caso.
Você deve orar por você mesmo, assim como seus pastores e sua comunidade. Diz o versículo 14 que devemos fazer isso em nome do Senhor. Mas em nome do Senhor não é um álibi para que se garantir qualquer desejo: Oh, Senhor, eu preciso tanto, o Senhor sabe, daquela BMW 540, banco de couro, em nome do Senhor! Não adianta pensar que Ele vai dar, alegando que tudo que se pede é atendido. Você tem que ler a promessa no contexto da fé cristã. Por exemplo, quando lemos 1 Pedro 5.10, sabemos qual é a vontade do Senhor: Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A vontade de Deus é que nossa vida cristã seja marcada por isso: aperfeiçoamento, firmeza, fortaleza, fundamentação. Esta é Sua vontade, e isto me permite chegar a Ele e dizer: Concede ao meu irmão firmeza, força, fundamento, aperfeiçoa-o. Isso eu posso pedir, porque Ele promete isso em várias passagens das Escrituras.
Eu não falo em nome do Senhor o que quero, mas o que Ele quer. Tiago diz mais (Tg 5.16): A oração de um justo é poderosa e eficaz. O que é o justo? É aquele indivíduo que não comete pecado? Não existe tal pessoa, pois todos cometemos pecados. O que é, então, a oração de um justo? É a de alguém que tem fé, que leva Deus a sério. A oração de um justo é poderosa e eficaz, tem poder e funciona, tem energia. Quando você disser: Deus, manifeste-se na minha vida, eu estou sofrendo, desanimado – Deus vai agir, assim como quando seus pastores estão orando por você. Tiago diz no versículo 17: Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio.
Veja que Elias era um homem como nós. Quando eu lia sobre ele no Antigo Testamento, via-o com a capa de super-homem. Era fantástico o que fazia, mas Tiago está dizendo: É um homem como nós, ficou cansado, deprimido, fugiu. É um homem como nós. E quando recorreu à oração, Deus se manifestou em sua vida.
Assim, é como se Tiago estivesse dizendo: Faça você mesmo, abra a porta, estabeleça uma conexão com Deus para que Ele possa agir com poder na sua vida. Você não precisa viver cansado e esmorecido na sua fé. Todos podemos sofrer desses males, mas aliados com Deus podemos sair desse tormento com rapidez. O que fazer, então?
Quero dar-lhe quatro sugestões para aplicar em sua vida a partir de hoje. Primeira: Tenha sempre nomes de pessoas por quem orar. Talvez você tenha que dispor de um cartãozinho, onde anotará o nome para quem ora. Anos atrás, eu e algumas pessoas da minha igreja, resolvemos orar por aqueles que estavam afastados da igreja. Foi muito interessante porque, depois de duas semanas, todos eles haviam voltado. Ore por pessoas, coloque um lembrete no painel do seu carro, no espelho do seu banheiro, na sua cozinha. Lembre-se de orar pelas pessoas. Você conhece pessoas que estão fracas. Então, ore por elas. Segunda sugestão: Não passe por dificuldades sem dar a Deus a oportunidade de intervir. Ore, coloque seus problemas, suas angústias e necessidades a Deus e peça a Sua intervenção.
Terceira: Abra a porta para seus pastores orarem por você. Isso faz parte de seus ministérios: compartilhe de suas carências e necessidades espirituais. Quarta: Identifique alguém que seja confiável, com quem possa repartir seu desânimo, sua falta de fé, seu cansaço, seu esmorecimento, para que Deus intervenha em sua vida. É disso que Tiago trata. E ele não diz que talvez curará, mas que certamente restaurará os que são fiéis a Deus. É uma promessa, e precisamos lançar mão disso.
Pai bondoso, nós Te agradecemos pela orientação das Escrituras, pelas provisões que nos tem conferido para que nossas necesidades sejam supridas. Pai celestial, abençoa a Tua igreja, de forma que ela possa viver vitoriosamente sua vida cristã. Eu oro em nome de Jesus, amém.