A Deus toda Glória

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Jesus, meu maior amor

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Oi, meu nome é Najana, tenho 36 anos, sou mãe de quatro filhos. Sou formada em Psicologia, membro da Terceira Igreja Batista de Presidente Prudente - SP e seminarista. Sou mulher, mãe e amiga. Daqui há um tempo serei oficialmente missionária, se Deus quiser, e aí? ahh e aí...aí que vou rodar esse mundo levando a semente do Evangelho. Minha maior alegria é falar de Jesus e ajudar as pessoas. Amo gente, amo estar perto de gente, amo ser tocada, amo pessoas de todas as classes, gêneros, sem distinção. Sou de Cristo, vivo na contramão do sistema. Gosto muito de ler também, estudar, enfim, me considero uma cristà que pensa e atua no mundo em que vive. Espero que gostem do Blog e fiquem a vontade. Postem seus comentários pra que eu possa conhecer melhor vocês, por favor. Sejam muito bem vindos e contem comigo sempre. Deus abençoe cada vida que passar por aqui. Espero que possa fazer muitas amizades também. Um beijo grande em cada coração!

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A palavra Igreja vem do grego e significa "chamados para fora". Portanto, se você acha que, a igreja é seu ponto de chegada, gostaria de informar que é seu ponto de partida e que Jesus nos orienta a irmos por todo o mundo e pregarmos o evangelho a toda criatura.

Deixo aqui dois sites sérios e interessantes para que vc saiba mais sobre missões.

Orem a Deus e optem por orar e/ou contribuir e/ou ir à campo.

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21 de outubro de 2011





Bom dia amados!!!
Ontem eu comecei a ler outro texto, que eu tirei do site da Igreja Batista Cidade Batista Universitária  e achei muito interessante. Vou compartilhar com vcs, porque considero muito importante ressaltar uma verdade bíblica que, em meio as muitas heresias, está sendo distorcida: o sofrimento do cristão.
Queridos, ao contrário do que se ouve por aí, na maioria das igrejas, o cristão não vai, de modo algum, passar por esta vida sem conviver com as muitas aflições e angústias que ela nos traz. Sofrimento, doença, não são apenas consequência de pecado. É consequência da vida, faz parte da vida e Deus não disperdiça sofrimento. Antes, ele faz uso do mesmo, para nos aperfeiçoar. Isso parece tão óbvio, mas, infelizmente, em muitas igrejas, a Soberana vontade de Deus não é mais aceita, o que vale é o "eu determino", "eu profetizo", eu sei lá mais o que. O Eu, a criatura, está tentando ocupar o lugar que só cabe ao criador, que é Deus.
Ser cristão, não é fácil porque, se ficarmos olhando para muitos que nos rodeiam, desanimaremos, pois, vemos muitas e muitas pessoas assíduas há anos na igreja, que não são exercitadas nas Escrituras e não vivem o Evangelho. Mas, que possamos ter a certeza de que, existe um povo santo, separado para Deus, e que busquenos estar entre eles, zelosos na Palavra e no amor. Minha oração é, para que não venhamos a perder nosso alvo, que é Cristo Jesus.
Quanto tempo separamos para oração diariamente? Quanto tempo para estudarmos a Bíblia? Como está nossa comunhão com o corpo de Cristo? Como é nosso relacionamento com nossos irmãos, familiares e com as pessoas em geral? Estamos empregando nossos dons e talentos na obra de Deus? Estamos enviando ofertas para auxiliar ministérios sérios em missões? Temos vivido o que ouvimos? Nos preocupamos em visitar os doentes, saber ao menos os nomes das pessoas enfermas e necessitadas da nossa igreja e das que estão ao nosso redor para intercedermos por elas? Além de evitarmos o mal, estamos buscando fazer o bem? Até aonde estamos dispostos a obedecer a Jesus? Estamos dispostos a sacrificarmos nosso "ideal"de felicidade para obedecermos a Deus e servirmos ao próximo?
Dependendo das nossas respostas, podemos verificar nosso grau de saúde espiritual, digamos assim.
Todos os dias, tenho procurado me examinar nesses quesitos e, insisto comigo, para ser uma cristã genuína. Que esse possa continuar sendo meu alvo: ser uma cristã genuína e que, todos nós, possamos perseguir este alvo, sempre. Sempre abundantes e constantes para com o Senhor.
Não pense duas vezes em levantar mais cedo para um momento de comunhão diária: oração, intercessão e meditação na Palavra pois a ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus (Rm 8:19-26).
O mundo  anseia por esperança e nós, o que estamos fazendo por este mundo, pelas pessoas? O que estamos fazendo neste mundo então, se não for para levarmos luz às pessoas oprimidas e escravas do pecado?
Pensemos nisso irmãos!
Bem, vamos ao texto?
Espero que sejam edificados !!!
Gostaria de enfatizar nessa mensagem as aplicações da oração no cotidiano, para que Deus possa agir em sua vida. São essencialmente três essas aplicações.
A primeira é a aplicação que diz respeito a sofrimento e conforto. No versículo 13, Tiago pergunta: Está alguém entre vós, sofrendo? Note que sofrimento não é necessariamente resultado de pecado. Os profetas também sofreram. Não caiam no engano de pensar que um crente não pode passar por sofrimentos. Homens que falaram da parte de Deus, que estavam numa posição privilegiada, também sofreram. Eram pessoas íntimas de Deus. Pense em Oséias. A sua mulher o abandonou para ser uma prostituta. Pense em Ezequiel, ficou viúvo. Pense em Jeremias; foi perseguido e preso. Pense em Daniel, que foi exilado do seu país. O sofrimento não é estranho. Nesse mesmo contexto, ele cita Jó, um homem íntegro e reto. Deus dá testemunho disso, mas permite que ele sofra. O sofrimento faz parte da vida.
Quando Tiago pergunta: Está alguém entre vós, sofrendo?, o sofrimento referido aqui não está relacionado a mal físico. Essa mesma palavra aparece em mais outras três passagens da Bíblia. Por exemplo, em 2 Timóteo 2.3, lemos:
Participa dos meus sofrimentos, como bom soldado de Cristo Jesus. Mais adiante, no versículo 9, está escrito: Pelo qual estou sofrendo até algemas, como malfeitor; contudo a palavra de Deus não está algemada. Em 2 Timóteo 4.5, ele também escreve: Tu, porém, sê sóbrio em todas a coisas, suporta aflições. O sofrimento de que Tiago está falando não é causado por doença, mas são aflições. E o que ele diz para quem sofre? Até o versículo 12, ele havia dito: Tenha paciência. Agora, a partir do versículo 13, ele acrescenta: Além de paciência, ore. Através da sua oração, dê oportunidade para Deus para agir em sua vida.
Em Lucas 22.44, é dito sobre Jesus: E, estando em agonia, orava mais intensamente. Quanto mais aperto, mais, mais sofrimento, mais se deve orar. Em 1 Pedro 5.7, lemos que devemos lançar diante de Deus toda a nossa ansiedade. É isso também o que Paulo diz aos Filipenses (4.6): Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. Através do sofrimento, temos oportunidade de nos achegarmos a Deus para apresentar a Ele as nossas preocupações, ansiedades e sofrimentos.
. Você está sofrendo? Dê espaço para o Espírito de Deus agir em sua vida. Paulo, quando escreveu a 2 Coríntios 1.3-5, disse: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.
Sofrimento faz parte da vida. Ele vai nos impulsionar à oração, porque é dessa forma que abrimos a porta para Deus cuidar de nós com conforto, com tranqüilidade, com paz. É isso o que vem dEle. Você tem que se aplicar à oração na situação de sofrimento. Mas, se você não está sofrendo, note o que Tiago diz na segunda parte do versículo 13: Está alegre? Cante louvores. O importante, o que Tiago ressalta, é que você deve estar em contato com Deus o tempo todo. Se você tem motivo de sofrimento, clame, mas, se tiver motivos de alegria, louve: não perca esse contato. Essa é a primeira aplicação desse texto: devemos sempre buscar a Deus em oração, seja para pedir, seja para agradecer.
2ª. APLICAÇÃO: FRAQUEZA E RESTAURAÇÃO
Um pouco mais adiante, Tiago fala sobre uma segunda aplicação: fraqueza e restauração. Em Tiago 5.14, está escrito: Há alguém doente entre vocês? Chame os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com azeite, em nome do Senhor. Em primeiro lugar, eu gostaria de contestar essa tradução da palavra doente. A mesma palavra aparece 18 vezes nas epístolas. Excluindo essa ocorrência em Tiago, nas outras 17 vezes a expressão utilizada traz a idéia de alguém que está cansado, fraco, moribundo, mas não implica em doença física, com exceção de uma única vez. No contexto que estamos analisando, não vejo razão para traduzí-la por doença física, já que Tiago não está tratando de problemas de saúde, mas de pessoas que estão sendo perseguidas, e estão cansadas e desanimadas com a situação que estão vivenciando. Este é o enfoque dessa palavra: refere-se a pessoas fragilizadas emocional e espiritualmente. É possível e provável que esta situação fosse resultado de perseguição religiosa. Alguns daqueles cristãos talvez tivessem sofrido maus-tratos físicos, torturas, mas o que se enfoca é o abalo emocional, mental e espiritual que estão sofrendo. Eu não os chamaria de doentes, mas de pessoas enfraquecidas, combalidas.
Neste mesmo versículo, o texto continua: Chame os presbíteros. Por que eles? Nos tempos antigos, esta palavra grega significava ancião, e era empregada para descrever um pastor, de quem se esperava experiência e maturidade. Por isso, os presbíteros eram chamados de anciãos. Em Atos 20.17, é dito de Paulo que: De Mileto, mandou a Éfeso chamar os presbíteros da igreja. E é sobre esses que Paulo passa a falar em Atos 20.27-28: Porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus. Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Note que são usadas três palavras normalmente empregadas para pastores: pastor ou pastorear, presbítero e bispo. Presbítero ou ancião transmite a idéia de alguém maduro; pastorear fala da sua função que é cuidar de pessoas; e bispo também fala de função, já que se trata da tradução da palavra supervisor em grego.
No versículo 31 de Atos 20, Paulo diz: Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um. A marca do ministério de Paulo é que, creio eu, ele quer ver reproduzida na vida dos presbíteros o ensinamento da Palavra, função própria do pastor. Acrescento ainda que, em Atos 6.4, por ocasião da escolha dos diáconos, é dito: Quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.
Voltando ao nosso texto, Tiago 5.14, creio que existiam algumas pessoas naquela igreja que estavam fracas, debilitadas, provavelmente por causa da perseguição e Tiago diz: Tem alguém assim? Está moribundo? Está desanimado, prostrado? Chame os presbíteros. Estes deveriam orar por aquelas pessoas, ungindo-as com óleo. Mas que óleo é esse?
De onde vem? É santo ou não? Trata-se de um ritual?
Deixe-me apontar algumas passagens que tratam do uso do óleo na antigüidade. Você vai perceber que não tem nada de ritual, nem de misticismo. Em Mateus 6.17, lemos:
Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto. Em primeiro lugar, naquelas comunidades do oriente próximo, ungir com óleo era algo que fazia parte da toalete.
Era comum usar óleos refrescantes e aromáticos para derramar sobre as pessoas. Este era um ato que as pessoas apreciavam e consideravam reconfortante. Para a pessoa que fazia jejum, era comum aconselhar tal uso para diminuir a palidez.
A unção com óleo era também uma forma de homenagear um visitante Em Mateus 26.7, temos uma passagem sobre Jesus, que diz: Aproximou-se dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa. Na passagem de Lucas 7.38, é dito: E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento. Um fariseu condena Jesus por deixar essa mulher praticar tais atos, ao que Jesus responde (Lucas 7.46): Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés. Era prática comum no mundo antigo ungir as pessoas como uma espécie de honraria. As pessoas visitavam-se umas às outras e derramavam perfume sobre suas cabeças. Hoje não se faz isso. Talvez ofereçamos um lanche, um refresco, ou uma festa. Naquele tempo, derramava-se óleo sobre a cabeça das pessoas. E aquela mulher fez mais do que isso, praticando um ato que o dono da casa se eximiu de cumprir, deixando de honrar Jesus.
Em terceiro lugar, em Marcos 16.1, lê-se: Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo. Ungir o corpo com óleo era também um meio de preparar o corpo de um morto com o propósito de preservá-lo ao máximo. Por fim, vamos ler o que está em Marcos 6.13: ... expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo. Naquele tempo, muitas enfermidades eram sofridas por pessoas possessas, que eram lançadas pelos demônios, ferindo-as. Então, para cuidar daquelas pessoas, eles usavam óleo. Na parábola do bom samaritano vemos isso. Ele encontra alguém caído na estrada (Lc 10.34): E chegando-se, pensou-lhe os ferimentos aplicando-lhes óleo e vinho. Note bem: o samaritano não estava temperando aquele indivíduo.
O vinho tinha a função de assepsia, de purificação do ferimento; e o óleo, de torná-lo macio, impedindo-o de ressecar e tornar-se quebradiço. Essas eram as funções do óleo, portanto, não havia nenhuma intenção mística ou religiosa ao usá-lo.
Assim, quando Tiago diz: Há alguém doente entre vocês? Chame os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com azeite, é possível que ele referisse a alguém que tivesse sido torturado. Naquele tempo, como os recursos da medicina eram poucos, as pessoas tinham conhecimento de certos usos comuns e práticas, podendo elas mesmas realizá-las. Tiago pede que se leve o óleo, porque os judeus podiam estar feridos. Não havia nada de místico nisso.
Além disso, ser espiritual não implicava em negar o uso da medicina ou da clínica médica. Lucas andava com Paulo e este chega a dizer, em Colossenses, que Lucas era o médico amado. Se tal prática fosse negada por Deus, ele não ia chamá-lo dessa forma. Certa ocasião, Timóteo estava doente e, talvez por orientação de Lucas, Paulo diz a ele: Timóteo, pare de tomar água pura e coloque um pouco de vinho nela. Timóteo não estava se dando bem com a água daquela região, seu estômago sofria com ela. Paulo estava, então, indicando uma medida saudável. Em outra ocasião, Paulo está com Trófimo e o deixa em Mileto porque ele estava doente e, provavelmente, necessitava de cuidados médicos. Se a unção resolvesse o problema, ele acabaria levando-o junto. O ensino aqui não é o de que o óleo cura, mas sim a oração da fé. Está alguém, entre vós, fraco, debilitado? Naquele tempo, muitos estavam assim por causa das perseguições. A orientação era chamar os presbíteros para orar com essa pessoa, para que o enfermo fosse curado.
Mas, o que é a oração da fé? Para algumas pessoas, é aquela oração vigorosa, intensa. Eu já tive o desgosto de ver pessoas decepcionadas com Deus porque, depois de orações intensas, elas não foram curadas. Numa outra ocasião, um amigo foi para o interior e lá foi convidado para ir até uma determinada igreja. Depois do culto, alguém lhe perguntou se havia gostado. Ele respondeu. Mais ou menos. Então aquela pessoa também comentou: Também não gostei, bom mesmo é ouvir o pastor de Campinas. Aquele sim tem poder. Meu amigo se surpreendeu: Como você sabe? A pessoa retrucou: Ah, quando ele fala, as veias até saltam do pescoço! Veja que isso não é demonstração nem de poder, nem de fé. Não é a aparência externa que fala, nem tampouco a convicção de que Deus cumprirá tal prece. Posso ter tal convicção e Deus não responder.
No primeiro capítulo da sua epístola, Tiago nos orienta a orar com fé, para que a resposta da oração seja atendida. Mas o que é oração com fé? Lembre-se de outra coisa que Tiago disse no primeiro capitulo de sua carta: quem tem fé é aquele que não tem o coração dividido, ou seja, aquele que não está querendo conciliar o serviço a Deus e o amor ao mundo. Oração com fé é aquela marcada por fidelidade a Deus, que diz: Senhor, eu quero fazer a Tua e somente a Tua vontade. Não se pode ser desonesto e pedir a benção de Deus. Não é possível acumular pecados cometidos em casa contra filhos, esposa, marido, pais e, depois, pedir auxílio ao Senhor. O que Tiago está dizendo é que se espera que pessoas, servindo a Deus com fidelidade, orem pelos que estão caídos, sofrendo de uma fé hostil, para que sejam “curados”.
É preciso também prestar atenção à tradução dessa palavra que aparece como curado. Ela aparece 54 vezes nos Evangelhos, das quais 9 têm o sentido de curar e 45 têm outros sentidos: livrar de uma situação difícil, salvar. No livro de Atos, ela aparece 12 vezes, duas significando cura, e dez significando livrar-se de uma situação difícil. Nas epístolas, excetuando Tiago, essa palavra aparece 39 vezes e em nenhuma dessas ocorrências significa curar. Portanto, Tiago, não está falando sobre cura de doença física, mas preocupado em restaurar a fé dos fracos, livrando-os, salvando-os de uma situação difícil em que se encontram.
Tiago está dizendo: Está alguém, entre vocês, cansado, esmorecido, debilitado, desanimado? Chame os presbíteros da sua igreja, eles vão orar, e Deus vai restaurar a condição espiritual dessas pessoas. É disso que Tiago está falando. A oração da fé daquelas pessoas vai fazer o seu efeito e elas vão, novamente, sentir-se revitalizadas pelo Senhor.
O texto diz que a oração da fé curará o “enfermo”. A palavra que foi traduzida por enfermo aparece três vezes no Novo Testamento. Mas aqui, e também nas outras duas vezes, não tem o sentido de sofrimento provocado por males físicos.
Em Hebreus 12.3, está escrito: Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma. A mesma palavra aparece aqui com o sentido de fatigado. Quem será curado? Quem está fatigado, cansado, desanimado. Essa interpretação do “enfermo” como alguém sofredor de mal físico reflete uma tendência, um desvirtuamento histórico começado há 17 séculos. Não é disso que a passagem está falando, mas de indivíduos que estão abatidos por conta de hostilidades e perseguições, que precisam ser restaurados.
E mais; lê-se na segunda parte do versículo 15 que: a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. É possível que, no leito, cansado e desanimado após ter sofrido torturas, o fraco começasse a pensar: Pode ser que a perseguição de que sofro seja conseqüência de um pecado que cometi.
Poderia tê-lo evitado, mas agora me encontro em má situação. Talvez, sofrendo tais injúrias, podia lamentar suas faltas e pedir remissão delas, oferecendo maior dedicação e seriedade ao Senhor por ter vivenciado uma tal experiência de vida.
Este que sofre, confessando, é perdoado, é restaurado na sua vida espiritual. Você está sofrendo? Ore por você mesmo. Conhece pessoas debilitadas por causa de sua fé? Chame os pastores da igreja, eles vão orar com você, por você, e vão restaurá-lo na ação de Deus, abrindo as portas para que o Senhor aja em sua vida
3ª. APLICAÇÃO: FRACASSO E COMUNHÃO
Há uma terceira aplicação sobre a questão do sofrimento, que Tiago comenta: fracasso e comunhão. Quando estamos desanimados, isso pode acontecer por uma série de razões. Pode ser por termos cometido pecados, por sermos perseguidos, por estarmos doentes. A preocupação de Tiago é que haja um desafio a este que está desanimado, para que seja socorrido e não se entregue ao mundo. Ele chega a dizer no versículo 19: Meus irmãos, se algum de vocês se desviar da verdade e alguém o trouxer de volta... É possível alguém se desviar da verdade? Sim, está dito aqui que sim.
Você pode perder a convicção e achar mais fácil abandonar a igreja. Tiago pergunta: Você está percebendo alguém se desviando da verdade? E completa no versículo 20: Quem converte um pecador do erro do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e cobrirá uma multidão de pecados.
Como salvar a vida dessa pessoa? Eu creio que essa palavra tem dois sentidos: o primeiro é de evitar que ela viva com um espírito mortificado – alguém que tem o nome de crente vai à igreja, canta no coro, tem diploma de batismo, mas é morto espiritualmente, sua vida nada vale, é como se Deus não existisse. Quem está restabelecendo o que se desvia, salva-o da mediocridade, que se caracteriza por morte espiritual. Há um segundo sentido encontrado nas Escrituras, que é quando Deus, por suas razões, decidiu colocar um ponto final na vida terrena dessa pessoa. Não há como termos certeza sobre isso, mas casos como esse ocorrem à nossa volta. Eu me lembro de um amigo que se desviou e foi instado por vários amigos, inclusive por mim mesmo, para retornar ao Senhor. Até que, por fim, Deus o levou. Nós, que o conhecíamos, não pudemos deixar de lembrar do texto de Provérbios 29:1, que diz: O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura. Esse amigo levou uma batida traseira de seu carro, fraturando o pescoço. Quebrou a cerviz sem derramar uma gota de sangue: o Senhor pôs-lhe um ponto final. Tiago está dizendo: Hei, você está vendo alguém se desviando? Procure essa pessoa, tente restaurá-la para que ela não viva tais sofrimentos. Todos nós passamos por momentos de desânimo. Elias ficou deprimido, cansado, acovardado. João Batista que, na prisão, foi subjugado, sofreu de incredulidade com relação a Jesus, se era o Messias ou não. Ele sabia desde o começo, mas ficou em dúvida. Certa ocasião, Jesus disse: Vocês todos vão me abandonar. Pedro negou, mas acabou abandonando. E Davi envolveu-se com imoralidade.
Todos nós somos passíveis de desânimo, desvio, acovardamento, de diminuir nosso compromisso com Deus.
Tiago está dizendo: Há alguém assim entre vocês? É necessário mobilizar-se. Em Tiago 5.16, está escrito: Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz. De novo, ele está dizendo: Se há sofrimento, ore. Se está numa má situação, chame seus pastores para orar por você. Se tiver problemas, confesse seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros.
O que Tiago quer dizer é que não somos um museu de espiritualidade, não alcançamos o estágio espiritual exemplar, todos nós ainda trazemos a marca do pecado. Para reparar isso, Deus tem permitido a comunhão entre nós. Eu preciso disso e uso bem das pessoas em quem confio para confessar meu desânimo, minhas dores, minhas tentações, para que orem por mim. Você deve fazer o mesmo. A sua oração, a dos seus pastores, a da sua comunidade, são fundamentais para que estejam vivendo a comunidade cristã de maneira saudável, com vitalidade. É isso o que Tiago diz: O Senhor vai restaurá-lo, erguê-lo. Este é o enfoque dessa carta. Não adianta esconder suas fraquezas, chegar na igreja com a Bíblia debaixo do braço para assegurar sua fé. O que vale é a realidade. Se você estiver disposto a dividir a sua fraqueza com alguém, este vai orar por você e você sairá dessa condição medíocre. A confissão a Deus tem como objetivo restaurar uma vida cristã saudável, viva, rica em força.
CONCLUSÃO
As palavras que foram empregadas nesse texto, na língua original, têm o sentido de fraqueza espiritual por causa de perseguição, dos tormentos advindos dessa condição. Eram pessoas que serviam a Deus. O contexto retrata isso, por isso eu creio que é abatimento espiritual o que essa passagem revela. Não estou negando a possibilidade de Deus curar os enfermos, pois acredito nisso e já vi isso acontecer. Mas não é desse assunto que se trata nesta passagem. Não preciso distorcê-la. Eu mesmo, durante muito tempo, interpretei-a equivocadamente. Foi um conflito chegar a esta conclusão que estou apresentando agora, porque eu tinha certeza de que se tratava de enfermidades, mas, como vimos, não é esse caso.
Você deve orar por você mesmo, assim como seus pastores e sua comunidade. Diz o versículo 14 que devemos fazer isso em nome do Senhor. Mas em nome do Senhor não é um álibi para que se garantir qualquer desejo: Oh, Senhor, eu preciso tanto, o Senhor sabe, daquela BMW 540, banco de couro, em nome do Senhor! Não adianta pensar que Ele vai dar, alegando que tudo que se pede é atendido. Você tem que ler a promessa no contexto da fé cristã. Por exemplo, quando lemos 1 Pedro 5.10, sabemos qual é a vontade do Senhor: Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A vontade de Deus é que nossa vida cristã seja marcada por isso: aperfeiçoamento, firmeza, fortaleza, fundamentação. Esta é Sua vontade, e isto me permite chegar a Ele e dizer: Concede ao meu irmão firmeza, força, fundamento, aperfeiçoa-o. Isso eu posso pedir, porque Ele promete isso em várias passagens das Escrituras.
Eu não falo em nome do Senhor o que quero, mas o que Ele quer. Tiago diz mais (Tg 5.16): A oração de um justo é poderosa e eficaz. O que é o justo? É aquele indivíduo que não comete pecado? Não existe tal pessoa, pois todos cometemos pecados. O que é, então, a oração de um justo? É a de alguém que tem fé, que leva Deus a sério. A oração de um justo é poderosa e eficaz, tem poder e funciona, tem energia. Quando você disser: Deus, manifeste-se na minha vida, eu estou sofrendo, desanimado – Deus vai agir, assim como quando seus pastores estão orando por você. Tiago diz no versículo 17: Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio.
Veja que Elias era um homem como nós. Quando eu lia sobre ele no Antigo Testamento, via-o com a capa de super-homem. Era fantástico o que fazia, mas Tiago está dizendo: É um homem como nós, ficou cansado, deprimido, fugiu. É um homem como nós. E quando recorreu à oração, Deus se manifestou em sua vida.
Assim, é como se Tiago estivesse dizendo: Faça você mesmo, abra a porta, estabeleça uma conexão com Deus para que Ele possa agir com poder na sua vida. Você não precisa viver cansado e esmorecido na sua fé. Todos podemos sofrer desses males, mas aliados com Deus podemos sair desse tormento com rapidez. O que fazer, então?
Quero dar-lhe quatro sugestões para aplicar em sua vida a partir de hoje. Primeira: Tenha sempre nomes de pessoas por quem orar. Talvez você tenha que dispor de um cartãozinho, onde anotará o nome para quem ora. Anos atrás, eu e algumas pessoas da minha igreja, resolvemos orar por aqueles que estavam afastados da igreja. Foi muito interessante porque, depois de duas semanas, todos eles haviam voltado. Ore por pessoas, coloque um lembrete no painel do seu carro, no espelho do seu banheiro, na sua cozinha. Lembre-se de orar pelas pessoas. Você conhece pessoas que estão fracas. Então, ore por elas. Segunda sugestão: Não passe por dificuldades sem dar a Deus a oportunidade de intervir. Ore, coloque seus problemas, suas angústias e necessidades a Deus e peça a Sua intervenção.
Terceira: Abra a porta para seus pastores orarem por você. Isso faz parte de seus ministérios: compartilhe de suas carências e necessidades espirituais. Quarta: Identifique alguém que seja confiável, com quem possa repartir seu desânimo, sua falta de fé, seu cansaço, seu esmorecimento, para que Deus intervenha em sua vida. É disso que Tiago trata. E ele não diz que talvez curará, mas que certamente restaurará os que são fiéis a Deus. É uma promessa, e precisamos lançar mão disso.
Pai bondoso, nós Te agradecemos pela orientação das Escrituras, pelas provisões que nos tem conferido para que nossas necesidades sejam supridas. Pai celestial, abençoa a Tua igreja, de forma que ela possa viver vitoriosamente sua vida cristã. Eu oro em nome de Jesus, amém.




2 comentários:

Canto das Bijoux disse...

Oi Nana, amei o seu blog. Lindo, lindo!
Te convido a conhecer o meu :)

Beijos Anne

Tati Angioleto disse...

Oi Naná, mais uma vez passei para fazer uma visita e fui abençoada, sabia! Obrigada por compartilhar!
Abraços!!!